Política
Reprivatização da TAP. Chega quer debate de urgência na Assembleia da República
O Chega quer um debate de urgência na Assembleia da República sobre a reprivatização da TAP. No entanto, André Ventura salienta que o partido não vai ser um obstáculo ao negócio nestes moldes para deixar de ser um sorvedouro de dinheiros públicos.
O líder do Chega anunciou esta quinta-feira que vai pedir um debate de urgência no Parlamento para esta sexta-feira. André Ventura apontou, em declarações aos jornalistas, que o anúncio foi feito "de surpresa" e "sem consulta aos maiores partidos".
Ventura considera que o Parlamento deve saber mais pormenores sobre o modelo de negócio até porque, acrescenta, o processo da TAP foi muitas vezes "ruinoso para os contribuintes".
Garante, todavia, que o Chega "não será um obstáculo à privatização parcial da TAP", mas opõe-se a "qualquer negócio que leve a uma privatização selvagem" da companhia aérea.
Ventura quer salvaguardar "rotas decisivas, como aquelas que ligam à diáspora, aos emigrantes, ou aquelas que ligam aos pontos principais de investimento nacional, como é o caso do Brasil, dos Estados Unidos da América, ou do Canadá".
"O Chega nunca aceitaria a privatização completa, selvagem e total da TAP", indicou.
Ventura referiu ainda que o partido "quer garantir que, independentemente do modelo de negócio e do tipo de negócio, a TAP funciona para todos, especialmente para os portugueses" e assegurar "uma gestão que, de todos os pontos de vista, garante que a TAP funciona, com menos atrasos, com menos bloqueios e com menos obstrução".
"Devia ser essa a preocupação do Governo e não o desfazer-se da TAP a qualquer custo", afiançou ainda.
O Governo aprovou esta quinta-feira o decreto-lei que inicia o processo de reprivatização da TAP e no qual pretende alienar, numa primeira fase, 49,9 por cento do capital da companhia aérea, anunciou o primeiro-ministro.
"O Chega nunca aceitaria a privatização completa, selvagem e total da TAP", indicou.
Ventura referiu ainda que o partido "quer garantir que, independentemente do modelo de negócio e do tipo de negócio, a TAP funciona para todos, especialmente para os portugueses" e assegurar "uma gestão que, de todos os pontos de vista, garante que a TAP funciona, com menos atrasos, com menos bloqueios e com menos obstrução".
"Devia ser essa a preocupação do Governo e não o desfazer-se da TAP a qualquer custo", afiançou ainda.
O Governo aprovou esta quinta-feira o decreto-lei que inicia o processo de reprivatização da TAP e no qual pretende alienar, numa primeira fase, 49,9 por cento do capital da companhia aérea, anunciou o primeiro-ministro.
c/ Lusa